quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Little One

Toda vez que ouço essa música (Little One - Lucy Schwartz), penso no meu menininho. Passei a conhecê-la  através do trailer do filme "Mother and Child" e me encantei, porque a música começa na parte em que a mãe vira para o lado e vê seu bebê recém-nascido mexendo as mãozinhas. Não sei se por estar ligada a essa imagem ou porque a música é linda mesmo, mas fico emocionada quando a ouço;  uma maneira tão simples e tão linda de falar do nosso desejo de que eles não tenham pressa de crescer, quando não serão mais tão nossos, mas do mundo.

Little One  - Lucy Schwartz

Little one                                                               Pequeno ser
Little love                                                              Pequeno amor
Little hands                                                           Pequenas mãos
Look how they hold the world                              Veja como elas seguram o mundo
 Oh, stay a while                                                    Oh, fique um pouquinho
Little smile                                                             Pequeno sorriso
Little eyes                                                              Pequenos olhos
Soon they will know the world                              Em breve eles conhecerão o mundo

But there’s no rush in getting older                       Mas não tenha pressa de crescer
No use in wishing to be young                               Não queira ser jovem
Live every part of it                                               Viva cada parte

You’re at the heart of it                                         Você está bem no coração disso tudo
Little one                                                                Pequeno ser


Little one                                                                Pequeno ser
Where’d you go                                                      Pra onde você foi?
Once so small look at the way you’ve grown        Antes tão pequeno, veja como cresceu


Oh, dress up dolls                                                  Oh, brincar de boneca
Playing house                                                        Brincar de casinha
Those days are gone                                              Aqueles dias se foram
Now you’ve got a house of your own                    Agora você tem sua própria casa


And there’s no rush in getting older                     E não tenha pressa de crescer
No use in wishing to be young                              Não queira ser jovem
Live every part of it                                              Viva cada parte
You’re at the heart of it                                        Você está bem no coração disso tudo
Little one                                                              Pequeno ser

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O que esperar quando você está esperando...


Este é um livro que eu realmente recomendo para as futuras mamães. Trata-se de um guia completo sobre a gravidez e o puerpério. Foi publicado pela primeira vez em 1984 e teve várias revisões e ampliações; aparece em vários filmes e séries de TV e é o livro de gravidez mais vendido no mundo, o que não é à toa, pois em suas 784 páginas descreve com detalhes o que pode acontecer durante a gravidez, que é uma fase de muitas mudanças e incertezas. Como foi minha primeira gravidez, este livro me ajudou muito e economizei várias ligações à obstetra. Era como se tivessem me perguntado todas as minhas dúvidas e colocassem as respostas em um livro; era reconfortante saber que o que eu estava passando era normal e ainda encontrar formas de lidar com as mais diversas situações. Só não gostei muito da capa publicada no Brasil, a norte-americana é bem mais elegante e moderna.
Ter pego esse livro novamente nas mãos me fez ficar um pouco nostálgica em relação à gravidez. Apesar de alguns desconfortos, foi uma fase maravilhosa na minha vida. Primeiro, porque as pessoas tratam as grávidas de forma diferente; ninguém as olha com cara feia. É como se fosse algo sagrado, que merece respeito; todos querem preservar aquela pequena vida que está se desenvolvendo, então não precisamos mais pegar filas, nem ficar de pé, porque as pessoas nos oferecem seus lugares. Mas o que é mais especial é a ligação mãe-filho, como estamos ligados de uma forma que quem não passa por isso não consegue entender. Acredito que é por esse motivo que há esse vínculo que nunca pode ser quebrado, nada é mais precioso para uma mãe que o seu filho, que é literalmente uma parte de seu ser.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A magia de ser Mãe

É engraçado como tudo muda quando nos tornamos mães. Nossos desejos, conquistas e frustrações passam a não ter mais tanta importância, porque o nosso mundo passa a girar em torno daquele pequeno ser por quem o nosso amor não tem medida. 
Há uma citação de Rajneesh dizendo que "No momento em que uma criança nasce, a mãe também nasce. Ela nunca existiu antes. A mulher existia, mas a mãe, nunca. Uma mãe é algo absolutamente novo." E eu concordo com isso, me sinto uma pessoa completamente nova, mais segura, confiante e decidida (na maior parte do tempo). Sinto que tenho mais a fazer pelo mundo e tenho mais razões para querer viver para sempre, porque o carinho de uma mãe não cabe em uma vida.
Sempre ouvi outras mães dizerem o quanto esse amor é grande, mas nunca pensei que fosse tanto assim. Na gestação, já nutrimos um carinho por aquela pessoazinha que levamos conosco e vibramos a cada manifestação sua (mesmo que às vezes seja um pouco dolorosa). Mas nada se compara ao momento em que vemos nosso filho pela primeira vez, quando ouvimos o seu choro e o pegamos no colo. Toda aquela expectativa torna-se real e a vida dele passa a ser a coisa mais importante do mundo.
Agora que sou mãe, posso entender minha mãe, que é a pessoa mais altruísta que eu conheço em relação aos filhos. Ela sempre pensa no meu bem-estar e do meu irmão antes de pensar em suas necessidades. Já me sinto assim em relação ao meu filho e espero poder ser tão boa mãe quanto ela.
Quando vejo meu marido com meu filho, percebo que ele também tem um amor enorme pelo nosso menininho. Olho para os dois e não posso deixar de sorrir de satisfação; os dois completam a minha vida, amo-os incondicionalmente. Aliás, sorrir é algo bem frequente depois que ele nasceu; passamos a encontrar felicidade e realização em todos os momentos.
Ser mãe fez de mim uma nova pessoa e cada dia algo novo acontece e me surpreende. Tenho medo de esquecer ou deixar passar esses pequenos grandes acontecimentos, então decidi compartilhar a minha mágica experiência de ser mãe.